A inteligência é um tema que desperta interesse há milhares de anos.
Em 1904, Alfred Binet (1857-1911) e Theodore Simon (1873-1961) desenvolveram o primeiro teste de inteligência moderna (QI).
Mas foi somente em 1983 que Howard Earl Gardner, professor e pesquisador na área de cognição e educação na Universidade de Harvard, lançou luz sobre as diferentes faces da inteligência.
A elas deu o nome de “Teoria das Inteligências Múltiplas”.
Segundo essa perspectiva, os seres humanos têm várias maneiras diferentes de processar informações de forma relativamente independente umas das outras.
E um dos elementos principais que determina a inteligência de uma pessoa é um conjunto de habilidades que a permite resolver problemas do mundo real, ou seja, aqueles encontrados por todos durante a vida.
Mas como alcançar tamanha façanha?
Tudo na vida é comunicação. A vida não existe sem comunicação – entre os órgãos do nosso corpo, entre as cidades, nações, empresas, pessoas – e mais recentemente entre máquinas, computadores e planetas. É a base das relações humanas e sociais.
A comunicação sempre foi, é e será um grande desafio a ser superado por pessoas e organizações que buscam atingir resultados de alta performance, num contexto de mudanças constantes e evolução tecnológica incessante.
Portanto, ser inteligente é, também, saber se comunicar.
A inteligência comunicacional consiste na aplicação de múltiplos saberes instantaneamente para realizar a intenção da comunicação.
Começando por entender que a comunicação não é o que o emissor da mensagem diz, mas o que o receptor entende.
Diante disso, podemos dizer que a comunicação é situacional e, de acordo com o momento, para se efetivar necessita acionar diferentes recursos e estratégias, seja na relação de uma empresa com seus clientes, líderes com suas equipes, nas relações familiares, entre governantes e cidadãos e etc.
É fundamental, no processo comunicativo, entender “quem”, “diz o que”, “para quem”, “em que canal” e “com que feito”.
Essa foi a fórmula criada por Harold Lasswell em 1948 relacionada com o conceito de inteligência, mas pouco aplicada de forma consciente na prática.
Até hoje, podemos dizer que, ainda que a tecnologia para comunicação tenha evoluído, os erros de comunicação continuam gerando erros operacionais, de gestão e conflitos interpessoais, interorganizacionais e internacionais.
Isso porque, antes de ser tecnológica, a comunicação é humana.
Sim, é um modelo simples, porém funcional e sempre que a frase “foi falha na comunicação” for pronunciada ou escrita, com certeza um dos elementos dessa fórmula foi ignorado.
Por isso, use a sua inteligência para se comunicar consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
Você tende a ser mais feliz, obter melhores resultados e maior qualidade de vida.
Usar a inteligência comunicacional é viver a plenitude da vida.